"O empresário do setor de plásticos Héctor Méndez, que a partir de amanhã será o novo presidente da União Industrial Argentina (UIA), declarou que o país precisa aplicar mais medidas protecionistas. Neste fim de semana, Méndez sustentou que a Argentina "deve usar barreiras não-alfandegárias" (como cotas, restrições fitossanitárias, etc.) de proteção diante da crise global.
Desde o agravamento da crise mundial, no segundo semestre do ano passado, os argentinos pressionam o governo da presidente Cristina Kirchner para que adote um amplo leque de medidas contra a entrada de produtos estrangeiros, principalmente os brasileiros. "Usaremos barreiras não-alfandegárias e logo tomaremos uma posição coletiva a favor do livre-comércio. É preciso cuidado, pois é preciso conservar uma cota de mercado razoável. Se você sabe que há um desproporcional e injusto avanço (de produtos importados), é preciso colocar restrições", disse Méndez ao jornal Página 12."
Desde o agravamento da crise mundial, no segundo semestre do ano passado, os argentinos pressionam o governo da presidente Cristina Kirchner para que adote um amplo leque de medidas contra a entrada de produtos estrangeiros, principalmente os brasileiros. "Usaremos barreiras não-alfandegárias e logo tomaremos uma posição coletiva a favor do livre-comércio. É preciso cuidado, pois é preciso conservar uma cota de mercado razoável. Se você sabe que há um desproporcional e injusto avanço (de produtos importados), é preciso colocar restrições", disse Méndez ao jornal Página 12."
LEIA NA INTEGRA
Deixamos essas duas perguntinhas pra vocês!!!
1- Vocês acham que isso afeta muito nas nossas exportações? Quais as consequências?
2- Deveriamos retaliar as barreiras da Argentina?
Acho que qualquer barreira pode vir a diminuir o fluxo de exportações. Talvez bastante, ou talvez quase nada. Mas acho que pode afetar sim. Não sou a favor de retaliar as ações dos nossos "hermanos", acho que assim se criaria uma bola de neve.
ResponderExcluir*Muito bom post.
Kênia Hummes:
ResponderExcluirQuanto mais protecionismo, menos chance temos de resolver o problema da crise.
Por este motivo o presidente Lula foi para Argentina dia 22/04 tentar "convencer" a presidente Cristina Kirchner de que quanto mais liberdade no comércio, mais chance nós temos.
Pessoal informação muito importante:
A Argentina aperta ainda mais o cerco às importações, adicionando um elemento a mais de tensão na relação comercial com o Brasil. Na lista de 200 bens sujeitos a controles de importação, por meio do instrumento denominado licenças não automáticas, foram incluídos mais produtos têxteis, móveis de madeira, parafusos, colheitadeiras, tratores, facas e aparelhos de ar condicionado.
Ou seja, os importadores destes produtos terão de pedir autorização oficial para comprá-los, conforme a resolução. Isso significa demoras, em alguns casos, de até nove meses para que o produto entre no mercado argentino.
Prejudicando diretamente nossas exportações pra Argentina e o relacionamento entre os países.
As importações do Brasil à Argentina registraram uma queda anualizada de 46,1% em janeiro, enquanto as exportações brasileiras ao mercado argentino caíram 50,8%.
Sou a favor do protecionismo!
ResponderExcluirVamos citar um exemplo de "proteção sanitária":
Quando o Brasil sofre restrições a produtos como a carne bovina, por causa da febre aftosa. O que aconteceu no mercado interno? Os preços recuaram. Cortes nobres tiverem seus preços reduzidos uma vez diminuida a demanda externa.
Luciano
Bom , acho que essas medidas de protecionismo argentino pode vir a complinas nossas relações comerciais com a Argentina, mas com cereteza a pais está procurando soluções para enfrentar a crise mundial e devender seus intereses abalando ou não seus importadores.
ResponderExcluirEliane
Boa tarde,
ResponderExcluir1-As barreiras sempre tem o objetivos de travar um pouco as importações em um país para controlar as entradas de certos produtos. Acredito sim que as exportações para a Argentina terão uma queda, devido a demora do processo e todas as autorizações necessárias para concluir as entradas dos produtos na Argentina.
2- Não acho certo procurarmos impor barreiras assim como o Páis visinho. Temos que pensar em soluções, em harmonizar as negociações internacionais entre os dois países e não criar uma "guerra"entre eles.
boa semana para todos.
Daiana Dias
As barreiras protecionistas, como o próprio nome já diz é para proteger o país. Mas acredito que de certa forma pode impedir o país
ResponderExcluirde obter maior crescimento.
De acordo com o artigo, é necessário que haja cautela, para que se mantenha um mercado razoável.
Jainara
As barreiras protecionistas, servem para proteger o mercado interno do país, mas deve ser analizado se realmente e necessário implantar esta barreira protecionista, pois pode o país a qual foram barradas suas exportações, colocar uma barreira também, gerando conflito entre os dois países, brigando com barreiras protecionistas, impedindo o livre comércio entre eles.
ResponderExcluirEstou gostando muito dessa troca de ideias. As diferentes visões de um mesmo assunto permitem que tenhamos uma visão mais global e completa.
ResponderExcluirMuito bons os comentários! Continuem assim!
Sílvio
Oie galerinha!!!!
ResponderExcluirAdorei que todos estão postandoooo.
\o/\o/
Valeu!!!
Bruna.
Acho que o protecionismo deve ser muito bem analisado antes de ser implementado, pois o que era para proteger, pode vir a prejudicar as relações comerciais do país.
ResponderExcluirPara nós é ruim, porque diminui o número de exportações para Argentina e consequentemente menos entrada de divisas no país, mas em contra partida, pode atrasar a produção dos importadores argentinos que compram determinadas mercadorias e precisam delas para dar continuidade nos seus processos.
Logo, nem sempre é uma opção válida. Deve ser bem pensado para que realmente proteja o país sem deixar margem a prejuízos futuros.
Medidas protencionistas nos dias de hoje é um tiro no próprio calcanhar. O momento é de união mundial e não de medidas egoístas, a Argentina está querendo chamar a atenção dos EUA mais que o Brasil, o que não é necessário. Pode até ser que essas medidas em algum momento seja uma boa escolha, mas não agora.
ResponderExcluirPara o Brasil é muito ruim, pois deixamos de exportar muitas mercadorias e o país de receber os produtos e as divisas, mas deve ser bem analisado cada situação, cada momento é um momento, e no mercado internacional as informações mudam a todo instante.